quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Maria Goeppert Mayer

Prêmio Nobel de Física em 1963


Nascimento: 28 de junho de 1906, Kattowitz (agora Katowice), Alemanha (hoje Polônia)
Morte: 20 de fevereiro de 1972, San Diego, CA, EUA
Filiação no momento da premiação: Universidade da Califórnia, La Jolla, CA, EUA
Motivação do Prêmio: "por suas descobertas sobre a estrutura de concha nuclear"

Marie Curie - Física

Prêmio Nobel de Física em 1903


Nascimento: 07 de novembro de 1867, em Varsóvia, Império Russo (hoje Polônia)
Morte: 04 de julho de 1934, Sallanches, França
Prêmio motivação: "em reconhecimento pelos extraordinários serviços prestados em suas pesquisas conjuntas sobre os fenômenos da radiação descobertos pelo professor Henri Becquerel"
Campo: física nuclear








Biografia


1867

Maria Sklodowska nasceu em 7 de setembro em Varsóvia, Polônia (foto à esquerda da Casa onde nasceu).

Filha do professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e professora Bronsilawa Boguska, a caçula de cinco filhos desde cedo se mostrou uma excelente aluna.

Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, obtendo um nível básico de formação científica com seu pai.


1878

Aos onze anos Marie sofre duas grandes perdas: sua mãe morre vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo.


1882

Sempre encorajada pelo pai a se interessar pela ciência, Marie termina os estudos aos 15 anos e passa a trabalhar como professora particular.


1891

Com a ajuda de uma de suas irmãs, aos 24 anos, muda-se para Paris para continuar seus estudos.


1894

Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática em 1983 e 1894.

Marie conhece o professor Pierre Curie (foto à esquerda) com o qual se casa no ano seguinte passando então a ser chamada de Madame Marie Curie.

Conseguiu que seu marido, Pierre Curie, se tornasse chefe do Laboratório de Física da Sorbonne.


1896

Antoine Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, que por ele tinham sido descobertas. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda.


1898

Efetivamente, nesse ano deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente liberando mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro do mesmo ano, Maria Skłodowska Curie anunciou a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris. Foi nesse ano que o termo “radioatividade” foi cunhado por Marie Curie.

Antoine Henri Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio em 1896, tendo, contudo abandonou os estudos a respeito por não considerá-los promissores. Até então se referia ao fenômeno como “hiperfosforecência”.

As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio, nome dado devido à sua intensa radiação. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.

Neste mesmo ano Marie Curie teve sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935).


1903

Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de Doutora em Ciências pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Antoine Henri Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno.


1904

Nasce sua segunda filha Eve.


1906

Morre Pierre Curie, seu marido, em um acidente rodoviário. Após a morte de seu marido, Marie ocupou o seu lugar de chefe do Laboratório de Física da Sorbonne como professora de Física Geral. Foi a primeira mulher a ocupar este cargo.


1911

Após a morte de seu marido Marie continua a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel.

Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay.

As Conferências de Solvay (também chamadas de Congressos de Solvay) são uma série de conferências científicas celebradas desde 1911. No começo do século XX, estas conferências reuniam os mais consagrados cientistas da época, e proporcionaram avanços fundamentais para a Física Quântica. Foram realizadas no Instituto Internacional de Solvay de Física e Química, localizado em Bruxelas, fundado pelo químico industrial belga Ernest Solvay.

Depois do êxito inicial da primeira conferência, as conferências passaram a ser dedicadas à resolução de diversas questões, tanto na física como na química. Estas conferências são realizadas de três em três anos.


1914

Foi nomeada Diretora do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado neste ano.


1921

Visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa

1922

Tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.


1934

Em 4 de julho de 1934 Marie falece, perto de Salanches, França, devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos.


1995

Seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.


Curiosidades

Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua origem polaca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos.

Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções.

Visitou o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.

No dia 7 de novembro de 2011 recebe homenagem na pagina inicial do motor de busca Google por seus 144 anos desde a data do nascimento através de um Doodle comemorativo que ainda se encontra disponível em seu histórico de Doodles (imagem abaixo). 





Referências:


http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Curie/Curie3.htm

http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/e-museu_quimica_01.htm

http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1903/marie-curie-bio.html

http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_29/MarieCurie.html

Robert Reid, Marie Curie, New York, New American Library, 1974.

Teresa Kaczorowska, Córka mazowieckich równin, czyli Maria Skłodowska–Curie z Mazowsza (Daughter of the Mazovian Plains: Maria Skłodowska–Curie of Mazowsze), Ciechanów, 2007.

Wojciech A. Wierzewski, "Mazowieckie korzenie Marii" ("Maria's Mazowsze Roots"), Gwiazda Polarna (Pole Star), a Polish-American biweekly, vol. 100, no. 13 (21 June 2008), pp. 16–17.
L. Pearce Williams, "Curie, Pierre and Marie", Encyclopedia Americana, Danbury, Connecticut, Grolier, Inc., 1986, vol. 8, pp. 331–32.

Barbara Goldsmith, Obsessive Genius: The Inner World of Marie Curie, New York, W.W. Norton, 2005, ISBN 0-393-05137-4.

Naomi Pasachoff, Marie Curie and the Science of Radioactivity, New York, Oxford University Press, 1996, ISBN 0-19-509214-7.

Eve Curie, Madame Curie: A Biography, translated by Vincent Sheean, Da Capo Press, 2001, ISBN 0-306-81038-7.

Susan Quinn, Marie Curie: A Life, New York, Simon and Schuster, 1995, ISBN 0-671-67542-7.

Françoise Giroud, Marie Curie: A Life, translated by Lydia Davis, Holmes & Meier, 1986, ASIN B000TOOU7Q.

Redniss, Lauren, Radioactive, Marie & Pierre Curie: A Tale of Love and Fallout, New York, Harper Collins, 2010, ISBN 978-0-06-135132-7.


Ada E. Yonath

Prêmio Nobel de Química em 2009


Nascimento: 22 de junho, 1939, em Jerusalém, Israel
Afiliação na época do prêmio:Instituto de Ciência Weizmann, em Rehovot, Israel
Motivação do Prêmio: "pelos estudos da estrutura e função do ribossoma"
Campo: Bioquímica, Química estrutural

Dorothy Crowfoot Hodgkin

Prêmio Nobel de Química em 1964


Nascimento: 12 de maio de 1910, no Cairo, Egito
Morte: 29 de julho de 1994, Shipston-on-Stour, Reino Unido
Afiliação na época do prêmio:Universidade de Oxford, a Royal Society, Oxford, Reino Unido
Prêmio motivação: "pela determinação, através de técnicas de raios-X mostrar as estruturas de importantes substâncias bioquímicas"
Campo: Bioquímica, Química estrutural

Irène Joliot-Curie

Prêmio Nobel de Química em 1935


Nascimento: 12 de setembro de 1897, Paris, França
Morte: 17 de marco de 1956, Paris, França
Filiação no momento da premiação: Institut du Radium, em Paris, França
Prêmio motivação: "em reconhecimento a sua síntese de novos elementos radioativos"
Campo: Química Nuclear

Marie Curie - Química

Prêmio Nobel de Química em 1911


Nascimento: 07 de novembro de 1867, em Varsóvia, Império Russo (hoje Polônia)
Morte: 04 de julho de 1934, Sallanches, França
Filiação no momento da premiação: Universidade Sorbonne, Paris, França
Motivação do Prêmio: "em reconhecimento dos seus serviços para o avanço da química pela descoberta dos elementos rádio e polônio, pelo isolamento do rádio e o estudo da natureza e dos compostos deste elemento notável"
Campo: Química Nuclear




1867

Maria Sklodowska nasceu em 7 de setembro em Varsóvia, Polônia (foto à esquerda da casa onde nasceu).

Filha do professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e professora Bronsilawa Boguska, a caçula de cinco filhos desde cedo se mostrou uma excelente aluna.

Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, obtendo um nível básico de formação científica com seu pai.


1878

Aos onze anos Marie sofre duas grandes perdas: sua mãe morre vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo.


1882

Sempre encorajada pelo pai a se interessar pela ciência, Marie termina os estudos aos 15 anos e passa a trabalhar como professora particular.


1891

Com a ajuda de uma de suas irmãs, aos 24 anos, muda-se para Paris para continuar seus estudos.


1894

Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática em 1983 e 1894.

Marie conhece o professor Pierre Curie (foto à esquerda) com o qual se casa no ano seguinte passando então a ser chamada de Madame Marie Curie.

Conseguiu que seu marido, Pierre Curie, se tornasse chefe do Laboratório de Física da Sorbonne.




1896

Antoine Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, que por ele tinham sido descobertas. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda.


1898

Efetivamente, nesse ano deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente liberando mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro do mesmo ano, Maria Skłodowska Curie anunciou a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris. Foi nesse ano que o termo “radioatividade” foi cunhado por Marie Curie.

Antoine Henri Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio em 1896, tendo, contudo abandonou os estudos a respeito por não considerá-los promissores. Até então se referia ao fenômeno como “hiperfosforecência”.

As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio, nome dado devido à sua intensa radiação. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.

Neste mesmo ano Marie Curie teve sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935).


1903

Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de Doutora em Ciências pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Antoine Henri Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno.


1904

Nasce sua segunda filha Eve.


1906

Morre Pierre Curie, seu marido, em um acidente rodoviário. Após a morte de seu marido, Marie ocupou o seu lugar de chefe do Laboratório de Física da Sorbonne como professora de Física Geral. Foi a primeira mulher a ocupar este cargo.


1911

Após a morte de seu marido Marie continua a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel.

Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay.

As Conferências de Solvay (também chamadas de Congressos de Solvay) são uma série de conferências científicas celebradas desde 1911. No começo do século XX, estas conferências reuniam os mais consagrados cientistas da época, e proporcionaram avanços fundamentais para a Física Quântica. Foram realizadas no Instituto Internacional de Solvay de Física e Química, localizado em Bruxelas, fundado pelo químico industrial belga Ernest Solvay.

Depois do êxito inicial da primeira conferência, as conferências passaram a ser dedicadas à resolução de diversas questões, tanto na física como na química. Estas conferências são realizadas de três em três anos.


1914

Foi nomeada Diretora do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado neste ano.


1921

Visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa

1922

Tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.


1934

Em 4 de julho de 1934 Marie falece, perto de Salanches, França, devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos.


1995

Seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.


Curiosidades

Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua origem polaca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos.

Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções.

Visitou o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.
No dia 7 de novembro de 2011 recebe homenagem na pagina inicial do motor de busca Google por seus 144 anos desde a data do nascimento através de um Doodle comemorativo que ainda se encontra disponível em seu histórico de Doodles (imagem abaixo).





Referências:

http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Curie/Curie3.htm

http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/e-museu_quimica_01.htm

http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1903/marie-curie-bio.html

http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_29/MarieCurie.html

Robert Reid, Marie Curie, New York, New American Library, 1974.

Teresa Kaczorowska, Córka mazowieckich równin, czyli Maria Skłodowska–Curie z Mazowsza (Daughter of the Mazovian Plains: Maria Skłodowska–Curie of Mazowsze), Ciechanów, 2007.

Wojciech A. Wierzewski, "Mazowieckie korzenie Marii" ("Maria's Mazowsze Roots"), Gwiazda Polarna (Pole Star), a Polish-American biweekly, vol. 100, no. 13 (21 June 2008), pp. 16–17.
L. Pearce Williams, "Curie, Pierre and Marie", Encyclopedia Americana, Danbury, Connecticut, Grolier, Inc., 1986, vol. 8, pp. 331–32.

Barbara Goldsmith, Obsessive Genius: The Inner World of Marie Curie, New York, W.W. Norton, 2005, ISBN 0-393-05137-4.

Naomi Pasachoff, Marie Curie and the Science of Radioactivity, New York, Oxford University Press, 1996, ISBN 0-19-509214-7.

Eve Curie, Madame Curie: A Biography, translated by Vincent Sheean, Da Capo Press, 2001, ISBN 0-306-81038-7.

Susan Quinn, Marie Curie: A Life, New York, Simon and Schuster, 1995, ISBN 0-671-67542-7.

Françoise Giroud, Marie Curie: A Life, translated by Lydia Davis, Holmes & Meier, 1986, ASIN B000TOOU7Q.

Redniss, Lauren, Radioactive, Marie & Pierre Curie: A Tale of Love and Fallout, New York, Harper Collins, 2010, ISBN 978-0-06-135132-7.