domingo, 26 de maio de 2013

Ayn Rand: Escritora, Dramaturga, Roteirista e Controversa Filósofa

Ayn Rand


Nascida Alissa Zinovievna Rosenbaum, (São Petersburgo, 2 de Fevereiro de 1905 —Nova Iorque, 6 de Março de 1982) foi uma escritora, dramaturga, roteirista e controversa filósofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances The Fountainhead (que foi lançado no Brasil com o título de "A Nascente" e deu origem a um filme homônimo conhecido no Brasil por "Vontade Indômita") e Atlas Shrugged ("A Revolta de Atlas" no Brasil). Nascida e educada na Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926. Ela trabalhou como roteirista em Hollywood e teve uma peça produzida na Broadway, em 1935-1936. Ela alcançou a fama com seu romance The Fountainhead, publicado em 1943, que em1957 foi seguido por seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico Atlas Shrugged.

Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, egoísmo racional, e capitalismo. Seus romances preconizam o individualismo filosófico e liberalismo econômico. Ela ensinava:

·         Que o homem deve definir seus valores e decidir suas ações à luz da razão
·         Que o indivíduo tem direito de viver por amor a si próprio, sem se sacrificar pelos outros e sem esperar que os outros se sacrifiquem por ele
·         Que ninguém tem o direito de usar força física para tomar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias sobre os outros

Um admirador de Ayn Rand organizou, em 1972, o Partido Libertário Americano, cujo programa original tinha os traços que ela mesma defendia nos anos 40.

Um de seus principais pupilos foi Alan Greenspan, mais tarde presidente do Banco Central dos Estados Unidos (a Reserva Federal).

Obras

Ficção 
·         Night of January 16th (1934) ISBN 0-452-26486-3
·         We the Living (1936) ISBN 0-451-18784-9
·         Anthem (1938) ISBN 0-451-19113-7
·         The Fountainhead (1943) ISBN 0-451-19115-3
·         Atlas Shrugged (1957) ISBN 0-451-19114-5

Não-ficção 
·         For the New Intellectual (1961) ISBN 0-451-16308-7
·         The Virtue of Selfishness (with Nathaniel Branden) (1964) ISBN 0-451-16393-1
·         Capitalism: The Unknown Ideal (com Nathaniel Branden, Alan Greenspan e Robert Hessen) (1966) ISBN 0-451-14795-2
·         Introduction to Objectivist Epistemology (1967) ISBN 0-452-01030-6
·         The Romantic Manifesto (1969) ISBN 0-451-14916-5
·         The New Left: The Anti-Industrial Revolution (1971) ISBN 0-452-01184-1

·         Philosophy: Who Needs It editado postumamente por Leonard Peikoff (1982) ISBN 0-451-13893-7


Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ayn_Rand

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Erna Schneider Hoover: Inventora do Sistema Telefônico Computadorizado


Dra Erna Schneider Hoover (nascida em 19 de junho de 1962 em Irvington, Nova Jersey) é americana e matemática. Ela inventou um método computadorizado de comutação telefônica, que revolucionou a comunicação moderna.

O sistema inventado por Erna impede a sobrecarga no sistema de monitoramento de tráfego nos Call Center e prioriza as tarefas para acionar o sistema nos horários de pico.

No Bell Laboratories onde trabalhou por mais de 32 anos, Hoover foi descrita como uma pioneira importante para as mulheres no campo da tecnologia de computador. Ela foi premiada com uma das primeiras patentes para software de computador. 

Ela foi eleita membro da National Inventors Hall of Fame em 2008.

Mais sobre Erna Schneider Hoover você lê aqui (em inglês).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Stephanie Kwolek: Inventora do Kevlar, Fibra do Colete a Prova de Balas




O Kevlar é uma fibra sintética de aramida muito resistente e leve. Ele é um polímero resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso. O Kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, velas, coletes à prova de bala, linha de pesca, na fabricação de alguns modelos de raquetes de tênis e para fitas de alguns modelos de pedal de bumbo. O tanque de combustível dos carros de Fórmula 1 são compostos deste material, a fim de evitar que objetos pontudos perfurem os tanques no momento da colisão.
A invenção foi feita por Stephanie Kwolek enquanto trabalhava para a DuPont. Na expectativa de uma escassez de gasolina, em 1964, seu grupo começou a procurar por uma fibra nova, bastante forte, e que pudesse criar pneus leves. Os polímeros que ela tinha vindo a trabalhar foram o poly-p-Phenylene-terephthalate e polybenzamide, formado por um cristal líquido em solução, algo único para esses polímeros na época.
A solução foi turva, opaca ao ser agitada, e de baixa viscosidade, e geralmente era jogada fora. No entanto, Kwolek convenceu o técnico, Charles Smullen, que dirigia a “fieira“, para testar a sua solução, e ficou surpreso ao descobrir que a fibra não quebra, ao contrário do nylon. Seu supervisor e seu diretor de laboratório entenderam o significado de sua descoberta e um novo campo da química de polímeros rapidamente se levantou. Em 1971, o Kevlar moderno foi introduzido. No entanto, Kwolek não estava muito envolvida no desenvolvimento das aplicações de Kevlar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Marion Donovan: Inventora da Fralda Descartável



Uma jovem mãe chamada Marion Donovan, incomodada com a trabalheira e sujeira das fraldas de tecido, inventou uma cobertura plástica para prevenir que os bebês se molhassem com tanta freqüência. Com o uso de uma máquina de costura e uma cortina de chuveiro, ela conseguiu desenvolver o que foi considerada a primeira fralda impermeável. Esta nova fralda não causava irritações ou assaduras nos bebês.

Donovan patenteou 4 modelos de fraldas incluindo o uso de plástico. Em 1949, ela tentou vender um modelo que ela chamava de “velejador” para vários fabricantes, porém não obteve sucesso. Mais tarde ela começou a vender a fralda impermeável a Saks Fifth Avenue. Dois anos depois suas empresas e patentes foram vendidas por U$ 1.000.000 para a Corporação Keko.

Donovan ainda patenteou outros 20 produtos, entre eles a caixa de lenços de papel, dispensador de toalha, braçadeiras de meias, produtos odontológicos como o fio dental etc.

É importante saber que Donovan recebeu um BA em Inglês na Rosemont College, na Pensilvânia, em 1939. Também recebeu um Mestrado em Arquitetura pela Universidade de Yale, em 1958, onde ela era uma das 3 mulheres de sua turma.

Ela trabalhou na Harper Bazaar e como editora de beleza da revista Vogue.

Donovan foi casada com James F. Donovan e depois com John F. Butler e teve dois filhos. Faleceu em 4 de novembro de 1998 com 81 anos, no hospital de Lenox Hill, Nova York.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mary Anderson: Inventora do Para-Brisa


Mary Anderson (1866 - 1953) foi uma empresária da construção civil, fazendeira, viticulturista e inventora do limpador de para-brisa.

O limpador de para-brisa já comemorou seu centenário. O equipamento foi criado em 1903 pela norte-americana. Entretanto, a inventora patenteou o produto apenas dois anos depois, em 1905. Na patente, Mary chamou sua invenção de "um dispositivo de limpeza de janelas" para os carros elétricos e outros veículos.

O projeto surgiu do estudo de Anderson sobre um recurso para melhorar a visibilidade durante um passeio de bonde pelas suas de Nova York, EUA. Mary observou que, no decorrer do passeio, o condutor interrompeu a viagem várias vezes para remover a neve que se acumulava no para-brisa.

Foi então que a norte-americana idealizou uma lâmina de borracha presa a um braço metálico, movimentado por uma haste.

O recurso foi adotado por Henry Ford, então proprietário da Ford, e passou a equipar o modelo T. Oito anos mais tarde, todos os veículos dos EUA já saíam de fábrica com o limpador de para-brisa.

Depois disso sua invenção foi modificada, permanecendo o que é hoje. Lembrando que foram poucos os detalhes que mudaram da versão de Mary para a atual.

Mary Anderson foi a primeira mulher a criar um dispositivo indispensável para o automóvel. Por isso, é considerada incentivadora para a participação feminina na indústria automobilística.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bette Nesmith Graham: Inventora do Corretivo Líquido


Bette Nesmith Graham (23 de março de 1924 - 12 de Maio de 1980) foi uma datilógrafa americana, artista comercial e inventora do corretivo líquido. Era a mãe do músico e produtor Michael Nesmith.

Na década de 50, Bette Nesmith Graham trabalhava no Texas Bank and Trust, Dallas, como secretária executiva, o mais alto posto para uma mulher na época.

 Nunca quis ser inventora, apenas solucionar os problemas que tinha por causa de sua pouca experiência em datilografia.

Acostumada a usar tintas e devido a sua formação de artista, tentou idealizar um produto para tapar os erros que cometia ao escrever à máquina. Como ela disse: “nunca um artista corrige uma pintura apagando, mas pintando sobre o erro. Então eu decidi fazer o que os artistas fazem. Coloquei uma tinta à base de água em uma garrafa e usei meu pincel de aquarela”. 

Graham usou secretamente sua invenção por cinco anos, fazendo algumas melhorias com a ajuda de seu filho que era um químico professor na Escola Secundária Thomas Jefferson, em Dallas. Seu chefe a proibia de usá-lo mas os colegas de trabalho frequentemente pediam um pouco do seu produto. Ela finalmente começou a comercializar seu produto com o nome de “Mistake Out” em 1956. O nome foi mais tarde mudado para Liquid Paper quando ela começou sua própria empresa.

Em 1962, Bette Nesmith casou com Robert Graham, que de juntou a ela na gestão da sua empresa. Eles se divorciaram em 1975.

Em 1979, ela vendeu a Liquid Paper para a Corporação Gillette por U$ 47,5 milões de dólares. Na época, sua empresa empregava 200 pessoas e fez 25 milhões de frascos de Liquid Paper por ano.

Bette Nesmith morreu em 12 de maio de 1980, com 56 anos, em Richardson, Texas.

Josephine Cochrane: inventora da Lava-Louças


Josephine Cochrane apresentou em 1886, em Shelbyville, a idéia de uma máquina mecânica manual para lavar pratos frente à patente de Joel Houghton, que era praticamente irrealizável.

Apresentou sua máquina publicamente na Feira Universal de Chicago de 1893 e, apesar de ser capaz de liberar a mulher de alguns afazeres domésticos, a idéia só foi aceita nos grandes hotéis e restaurantes. 

Só em 1950 sua invenção foi aceita pelo público em geral.

Ela nunca lavou pratos e só inventou a máquina de lavar louça porque os seus servos acabavam estragando sua fina porcelana na hora de lavar os pratos, que inclusive eram muitas.

Josephine Cochrane era muito rica, e era também neta de John Fitch, o inventor do barco a vapor. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Os 7 Tipos de Inteligência

Olá! Tem post novo no blog.
Dessa vez vamos falar e desmistificar o teste de QI. 

Dos 7 tipos de inteligência existentes, um deles predomina em nós, porém temos um pouco de cada um, segundo Howard Gardner, psicólogo autor desta teoria.

Para conhecer os 7 tipos de inteligência clique aqui.


Espero que gostem do post. 
Sugestões, críticas... deixem um comentário.

Beijos no coração.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Mary Leakey


Mary Leakey nasceu em Londres em 6 de fevereiro de 1913 e morreu dia 9 de dezembro de 1996. Foi uma arqueóloga e antropóloga do Reino Unido.

Descobriu os primeiros fósseis do Proconsul, um gênero de primatas fósseis que viveram no Mioceno africano, de 14 a 18 milhões de anos atrás. O proconsul é considerado um antropoide muito primitivo que já apresentava traços dos símios, como a ausência de cauda, mas ainda conservava alguns dos macacos.

Vida

Leakey nasceu em 6 de fevereiro de 1913, em Londres e morreu em 9 de dezembro de 1996 no Quênia. As primeiras pesquisas e descobertas da arqueóloga foram publicadas pelo seu marido, Louis S. B. Leakey.

Era filha de um pintor que viajava o mundo retratando paisagens, Mary Leakey desenvolveu gosto pela aventura logo cedo. Em 1925, aos 12 anos, começou a escavar uma caverna na França, onde sua família estava morando. Seu interesse pela pré-história despertou, e ela passou a colecionar as ferramentas que encontrava, criando seu primeiro sistema de classificação. Por parte de mãe, Leakey era prima de um arqueólogo.

Mary Leakey também fazia ilustrações dos objetos que encontrava. Em 1932, seu trabalho chamou a atenção da famosa arqueóloga Gertrude Caton–Thompson, que a convidou para acompanhá-la em suas jornadas. Como artista e arqueóloga amadora, a britânica participou de expedições; em uma delas, conheceu Louis Leakey, que precisava de uma ilustradora. Enquanto trabalhavam juntos, eles se apaixonaram e mantiveram um romance, apesar de Louis estar casado à época.

Louis e Mary Leakey tiveram três filhos ao longo da década de 1940. Os garotos passaram a maior parte da infância em sítios arqueológicos. Os Leakeys faziam escavações e explorações como uma família. Em 1960, ela se tornou diretora de escavações na garganta de Olduvai, na África. Com a morte do marido, em 1972, Mary e os três filhos mantiveram vivo o interesse pela arqueologia, criando uma tradição na área como a família Leakey.

Morte

Maria morreu em 9 de Dezembro de 1996, aos 83 anos de idade, paleoantropóloga de renome, que não só realizou uma pesquisa significativa própria, mas tinha sido de valor inestimável para as carreiras de investigação de seu marido Louis Leakey e seus filhos Richard, Philip and Jonathan.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Leakey


Em 06 de Fevereiro de 2013 o Google prestou uma homenagem a Mary Leakey com um doodle com a seguinte mensagem:

“Hoje celebramos a vida e obra da antropóloga / arqueóloga Mary Leakey. Neste Doodle, eu queria destacar o trabalho de Leakey, da maneira mais encantadora possível. Comecei com foco em sua descoberta do crânio fossilizado procônsul, mas finalmente decidi retratar uma cena de sua escavação das pegadas de Laetoli. Como um toque divertido, eu incluí seus dálmatas de estimação, que muitas vezes estavam presentes em fotografias antigas de Leakey”.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Maria Goeppert Mayer

Prêmio Nobel de Física em 1963


Nascimento: 28 de junho de 1906, Kattowitz (agora Katowice), Alemanha (hoje Polônia)
Morte: 20 de fevereiro de 1972, San Diego, CA, EUA
Filiação no momento da premiação: Universidade da Califórnia, La Jolla, CA, EUA
Motivação do Prêmio: "por suas descobertas sobre a estrutura de concha nuclear"

Marie Curie - Física

Prêmio Nobel de Física em 1903


Nascimento: 07 de novembro de 1867, em Varsóvia, Império Russo (hoje Polônia)
Morte: 04 de julho de 1934, Sallanches, França
Prêmio motivação: "em reconhecimento pelos extraordinários serviços prestados em suas pesquisas conjuntas sobre os fenômenos da radiação descobertos pelo professor Henri Becquerel"
Campo: física nuclear








Biografia


1867

Maria Sklodowska nasceu em 7 de setembro em Varsóvia, Polônia (foto à esquerda da Casa onde nasceu).

Filha do professor de física e matemática, Wladyslaw Sklodowski e da cantora, pianista e professora Bronsilawa Boguska, a caçula de cinco filhos desde cedo se mostrou uma excelente aluna.

Marie educou-se em pequenas escolas da região de Varsóvia, obtendo um nível básico de formação científica com seu pai.


1878

Aos onze anos Marie sofre duas grandes perdas: sua mãe morre vítima da tuberculose e sua irmã mais velha morre de tifo.


1882

Sempre encorajada pelo pai a se interessar pela ciência, Marie termina os estudos aos 15 anos e passa a trabalhar como professora particular.


1891

Com a ajuda de uma de suas irmãs, aos 24 anos, muda-se para Paris para continuar seus estudos.


1894

Estudando na Sorbonne, obteve licenciatura em física e em matemática em 1983 e 1894.

Marie conhece o professor Pierre Curie (foto à esquerda) com o qual se casa no ano seguinte passando então a ser chamada de Madame Marie Curie.

Conseguiu que seu marido, Pierre Curie, se tornasse chefe do Laboratório de Física da Sorbonne.


1896

Antoine Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio, que por ele tinham sido descobertas. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais que produziam tais radiações, procurando novos elementos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda.


1898

Efetivamente, nesse ano deduziram que haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente liberando mais energia que o urânio; em 26 de Dezembro do mesmo ano, Maria Skłodowska Curie anunciou a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris. Foi nesse ano que o termo “radioatividade” foi cunhado por Marie Curie.

Antoine Henri Becquerel já havia feito alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio em 1896, tendo, contudo abandonou os estudos a respeito por não considerá-los promissores. Até então se referia ao fenômeno como “hiperfosforecência”.

As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio, nome dado devido à sua intensa radiação. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.

Neste mesmo ano Marie Curie teve sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935).


1903

Marie finalmente defende sua tese e obtém o título de Doutora em Ciências pela Sourbonne tornando-se a primeira mulher a receber o título nesta universidade. No final do mesmo ano, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Antoine Henri Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno.


1904

Nasce sua segunda filha Eve.


1906

Morre Pierre Curie, seu marido, em um acidente rodoviário. Após a morte de seu marido, Marie ocupou o seu lugar de chefe do Laboratório de Física da Sorbonne como professora de Física Geral. Foi a primeira mulher a ocupar este cargo.


1911

Após a morte de seu marido Marie continua a estudar a radioatividade, principalmente suas aplicações terapêuticas e recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel.

Participou da 1ª à 7ª Conferência de Solvay.

As Conferências de Solvay (também chamadas de Congressos de Solvay) são uma série de conferências científicas celebradas desde 1911. No começo do século XX, estas conferências reuniam os mais consagrados cientistas da época, e proporcionaram avanços fundamentais para a Física Quântica. Foram realizadas no Instituto Internacional de Solvay de Física e Química, localizado em Bruxelas, fundado pelo químico industrial belga Ernest Solvay.

Depois do êxito inicial da primeira conferência, as conferências passaram a ser dedicadas à resolução de diversas questões, tanto na física como na química. Estas conferências são realizadas de três em três anos.


1914

Foi nomeada Diretora do Laboratório Curie do Instituto do Radium, da Universidade de Paris, fundado neste ano.


1921

Visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa

1922

Tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.


1934

Em 4 de julho de 1934 Marie falece, perto de Salanches, França, devido a uma leucemia causada pela longa exposição aos elementos radioativos.


1995

Seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.


Curiosidades

Depois da morte do seu marido, Marie teve um relacionamento amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, fato que resultando num escândalo jornalístico com referências xenófobas, devido à sua origem polaca.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos.

Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que faziam uso de material radioativo sem precauções.

Visitou o Brasil, atraída pela fama das águas radioativas de Lindoia.

Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.

A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, traduzida em vários idiomas. Esta obra deu origem em 1943 ao argumento do filme: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie Curie.

Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma minissérie francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).

O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi batizado em honra do Casal Curie.

No dia 7 de novembro de 2011 recebe homenagem na pagina inicial do motor de busca Google por seus 144 anos desde a data do nascimento através de um Doodle comemorativo que ainda se encontra disponível em seu histórico de Doodles (imagem abaixo). 





Referências:


http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Curie/Curie3.htm

http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/e-museu_quimica_01.htm

http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1903/marie-curie-bio.html

http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_29/MarieCurie.html

Robert Reid, Marie Curie, New York, New American Library, 1974.

Teresa Kaczorowska, Córka mazowieckich równin, czyli Maria Skłodowska–Curie z Mazowsza (Daughter of the Mazovian Plains: Maria Skłodowska–Curie of Mazowsze), Ciechanów, 2007.

Wojciech A. Wierzewski, "Mazowieckie korzenie Marii" ("Maria's Mazowsze Roots"), Gwiazda Polarna (Pole Star), a Polish-American biweekly, vol. 100, no. 13 (21 June 2008), pp. 16–17.
L. Pearce Williams, "Curie, Pierre and Marie", Encyclopedia Americana, Danbury, Connecticut, Grolier, Inc., 1986, vol. 8, pp. 331–32.

Barbara Goldsmith, Obsessive Genius: The Inner World of Marie Curie, New York, W.W. Norton, 2005, ISBN 0-393-05137-4.

Naomi Pasachoff, Marie Curie and the Science of Radioactivity, New York, Oxford University Press, 1996, ISBN 0-19-509214-7.

Eve Curie, Madame Curie: A Biography, translated by Vincent Sheean, Da Capo Press, 2001, ISBN 0-306-81038-7.

Susan Quinn, Marie Curie: A Life, New York, Simon and Schuster, 1995, ISBN 0-671-67542-7.

Françoise Giroud, Marie Curie: A Life, translated by Lydia Davis, Holmes & Meier, 1986, ASIN B000TOOU7Q.

Redniss, Lauren, Radioactive, Marie & Pierre Curie: A Tale of Love and Fallout, New York, Harper Collins, 2010, ISBN 978-0-06-135132-7.